Apesar de ter declarado que “suporta a pressão”, a presidente Dilma já
teria preparado uma carta-renúncia. Fontes do Palácio do Planalto garantem que
a redação da carta não foi um ato solitário, como é comum nesses casos: Dilma
teria contado com a ajuda de dois dos seus ministros mais próximos, Aloizio
Mercadante (Casa Civil) e José Eduardo Cardozo (Justiça), apesar de ambos serem
contrários à ideia.
Confirmada a renúncia de Dilma, o vice-presidente Michel Temer (PMDB)
assumiria imediatamente o comando do Executivo.
Além da renúncia, há outras hipóteses para a saída de Dilma: ação na
Justiça Eleitoral e representação da oposição por crime financeiro.
A ação eleitoral por financiamento ilegal de campanha pode culminar no
cancelamento do registro da chapa. Assim, cairiam Dilma e Temer.
Se prosperar a representação da oposição na Procuradoria-Geral da
República por crimes financeiros, Dilma também poderia ser cassada. Leia mais
na Coluna Cláudio
Humberto
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